domingo, 27 de julho de 2008

Quem já não experimentou um sentimento de felicidade sem nenhum motivo aparente?

E quem nunca perguntou por que se sentia infeliz quando tudo se encontrava em perfeita ordem à sua volta?
Não creio que a felicidade esteja na riqueza, mas sim, nas pequenas coisas.
Um passeio para ser bom, não precisa ser a um lugar distante, um destino turístico em voga, porque a alegria não está no lugar, mas no passeio em si.
Vive bem quem está satisfeito com o que possui.
Há pessoas que são donas quase que do mundo e são infelizes, outras... (nem vou continuar)
É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm?
Nas crianças.
E, não é porque são elas o futuro, mas sim, porque somos simplesmente responsáveis pelo seu crescimento, ajudando-as a ganhar autoconfiança, a tomar decisões e a sentir que fazem parte de nós, da família e o quanto são importantes na simplicidade dos gestos que nos sensibilizam.
Há crianças infelizes possuindo tudo.
Há crianças que se sentem sós mesmo quando estão com os pais, com a família.
Há crianças que não sentem amor, ternura ,carinho...
Há crianças que choram e gritam desesperadas e ninguém as ouve, e são interpretadas pelos adultos como imbeceís , inconvenientes ou sem formação...
Há crianças que sofrem por viverem com adultos egoístas que são maus parceiros (as) em qualquer tipo de relacionamento.
E há crianças sem infância mesmo sem o seu pais estar em guerra. A guerra não afecta só o bem-estar das crianças por intermédio de bombas, granadas e minas, ela mata não só fisicamente mas também mata os sonhos de ser criança.
Eu não gosto que hajam crianças infelizes.
Ninguém gosta que hajam crianças infelizes.

Será que há causa mais nobre do que ajudar uma criança?


Funchal

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